sexta-feira, 4 de março de 2011

PSD da Guarda apela ao PM que isente SCUTS do interior

Guarda, 28 Fev. (Lusa) - O líder distrital do PSD da Guarda, Álvaro Amaro, desafiou ontem o primeiro-ministro José Sócrates a “cumprir o compromisso” assumido com o eleitorado e a “isentar de portagens as SCUT do interior” do país.

Álvaro Amaro disse ontem, em conferência de imprensa, que na campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas o candidato socialista, que foi eleito primeiro-ministro “prometeu que não iria haver portagens nas SCUT”.

O dirigente considera que “se [José Sócrates] prometeu tem de cumprir a sua palavra”, apelando também ao PS que seja “fiel ao seu compromisso com o eleitorado”.

“Se na política a palavra dada vale, não devemos ter portagens nas SCUT do interior e no distrito da Guarda” servido pelas auto-estradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Vilar Formoso/Aveiro), defendeu.

Álvaro Amaro apelou a Sócrates “que cumpra a palavra” porque, durante a campanha para as legislativas, “não foi o candidato do PSD que andou a pôr cartazes de oito por três metros quadrados a dizer ‘não às portagens’”.

Aquele responsável, que também é presidente da Câmara Municipal de Gouveia, considera que em época de crise, a aplicação de portagens será prejudicial para a economia da região, uma vez que irá “aumentar as despesas” das empresas ali instaladas.

Defende que o Governo deve “ajudar a fixar as empresas” na região, em vez de aplicar portagens e agravar a situação económica dos empresários que se instalaram no interior do país.

“A nossa posição é de solidariedade com o distrito”, assegurou o presidente da Comissão Política Distrital do PSD, recordando que os dois deputados que representam o distrito da Guarda na Assembleia da República já apresentaram requerimentos onde questionaram o Governo sobre o assunto das portagens nas SCUT.

Indicou que o PSD/Guarda continua a exigir do Governo “medidas discriminatórias para o interior em geral e para o distrito da Guarda em particular”, considerando que a região está “cada vez mais desprotegida e abandonada”.

ASR.

Lusa/Fim

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