quarta-feira, 18 de março de 2009

Notícia Jornal Cinco Quinas


JSD - «A situação política em que estamos não cativa ninguém»
Emanuel Monteiro, presidente da Comissão Concelhia da JSD, e Sandro Freire, vice-presidente, em entrevista
 
A recém-eleita equipa da Juventude Social-democrata (JSD)
do Sabugal tem na mira, até 2011, duplicar o actual número
de militantes (cerca de quarenta), bem como criar
condições para que os jovens se fixem e outros regressem ao concelho.


Cinco Quinas (CQ): Há quanto tempo foi eleita a comissão concelhia da JSD no Sabugal?
Emanuel Monteiro (EM): Há cerca de quinze dias. Já existia uma concelhia, mas estava quase
morta.
Sandro Freire (SF): Não havia eleições. Nós, com o apoio de um dos candidatos À distrital,
juntámo-nos e tentámos reanimar a JSD do Sabugal.
 
CQ: O que planeiam fazer nos próximos dois anos?
EM: Ainda não temos o plano de actividades completo. Mas pretendemos fazer tudo o que seja
virado para a juventude e temos pretensão de aumentar o número de militantes. Para isso vamos
fazer tudo para que eles se sintam bem connosco e com o partido, sem nunca fugir às bases
daquilo que nos move: a JSD.
SF: Vamos também tentar, como jovens que somos, dar voz aos jovens do concelho junto do
município e das juntas de freguesia. Queremos ajudar a desenvolver o concelho, porque estamos
cá para dar ideias. Os jovens têm de tentar mobilizar os outros, criar condições para que uns
regressem e para que outros fiquem.
 
CQ: Há planos definitivos para 2009?
EM: Temos estado a pensar em algumas actividades, mas não vamos adiantar já, porque ainda
não sabemos com o que podemos contar, dado que fomos eleitos há muito pouco tempo.
 
CQ: Qual é a relação desta concelhia com a comissão distrital da JSD?
SF: Muito próxima. Se tudo correr bem, vou fazer parte da distrital. É com o apoio do presidente
Hugo Miranda que estamos a avançar.
 
CQ: Já entraram em conversações com a comissão concelhia e com a distrital do PSD?
SF: Eu também faço parte da concelhia. Temos um relacionamento relativamente estreito. Eles
deram-nos apoio para as eleições. Quanto à distrital, ainda não houve oportunidade de falar com
eles.
 
CQ: É fácil recrutar militantes?
EM: Não tem sido.
SF: Já conseguimos recrutar alguns, mas precisamos de mais algum tempo. Há pessoas que
receiam ser ligadas a um partido.
EM: Mesmo a nível de emprego pode ser complicado, se a entidade empregadora não for do
mesmo partido. E a situação política em que estamos não cativa ninguém.
 
CQ: Ambicionam alcançar algum número específico de militantes até 2011, altura em que voltará a haver eleições para a concelhia?
SF: Queríamos, pelo menos, tentar dobrar o número. Estamos a falar de 35 adultos e de quatro
menores (entre os 16 e os 18 anos).
 
CQ: Que estratégias adoptam para tentar cativar possíveis militantes?
SF:
Festas é uma das actividades em que estamos a pensar, bem como eventos desportivos.
Queremos aproveitar o Verão, porque vêm muitos emigrantes, para mostrarmos o partido. Também
queremos mostrar o Sabugal a outros elementos da ‘Jota’ que sejam de fora.
Estamos a pensar fazer um convívio pelo menos a nível distrital, para que as pessoas conheçam o
nosso concelho. Quem sabe, agora vêm a uma festa e talvez amanhã venham como turistas.
 
CQ: Contam dinamizar o blog da JSD (http://jsd-sbg.blogspot.com/)?
EM: Ainda não tem muita coisa, apenas uma convocatória para a eleição dos Conselheiros
Distritais. Também estamos com uma página de Internet em andamento.
 
CQ: O que esperam dos actos eleitorais de 2009?
SF: Vai ser dos anos mais renhidos, desde que me recordo. São três candidatos fortes, com bons
apoios.
EM: Pela primeira vez em muitos anos, temos um candidato militante do PSD. A
‘Jota’ está em força com o candidato.
 
CQ: Qual é o vosso ponto de vista sobre as eleições europeias e sobre as legislativas?
SF: O PSD ainda não nomeou o candidato às europeias, por isso ainda não podemos falar muito.
Em relação às legislativas, penso que vai ser muito complicado, devido à situação política em
Portugal. Com luta vamos conseguir.
 
CQ: Para finalizar: o que faz falta ao Sabugal?
Ambos: Muita coisa (risos).
SF: Falta gente. Faltam jovens e falta emprego. Acho que houve uma fixação tardia de empresas
no Sabugal. Agora temos a Zona Industrial no Alto do Espinhal, que deverá criar alguns postos de
trabalho. Mas se calhar é uma coisa que já deveria ter sido feita há mais tempo. Não culpo este
executivo nem os anteriores, mas talvez os de há trinta anos. O Sabugal esteve sempre um bocado parado. Por exemplo, as piscinas municipais são uma obra que deveria ter sido feita há vinte anos ou mais.

Por: SQ - Jornal Cinco Quinas

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